Brasília - Apesar dos cortes de gastos de custeio e investimentos publicados na segunda-feira chegarem a R$ 25 bilhões, R$ 3,4 bilhões acima do valor anunciado há duas semanas, o Ministério do Planejamento promete liberar o dinheiro para as áreas mais necessitadas. Para isso, será usada uma reserva de contingência de R$ 3,8 bilhões. O Bolsa Família, carro-chefe da área social do governo Lula, foi preservado, ainda que a Educação tenha perdido R$ 1,3 bilhão.
Até agora, os mais atingidos pelos cortes são os ministérios do Turismo e do Esporte, que receberam o maior volume de emendas parlamentares.
Em meio à pressão de deputados e senadores para que o governo não reduza as emendas parlamentares para adequá-las ao corte orçamentário, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse ontem que trabalha para preservá-las. Múcio admitiu, porém, que o governo deve cortar emendas de bancada apresentadas coletivamente pelos partidos. "A queda de arrecadação acena para que tenhamos problemas com as emendas, mas não as individuais. O governo está trabalhando para preservá-las. Já as de bancada, dependem da arrecadação", afirmou.
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