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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que os líderes mundiais precisam trabalhar "decisivamente" para definir os detalhes da estratégia da Europa contra a crise da dívida no continente. "A (União Europeia) tomou alguns passos importantes na direção de uma solução abrangente", afirmou Obama em um comunicado após uma reunião com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. "Nós teremos de definir mais os detalhes sobre como o plano será totalmente e decisivamente implementado", disse Obama referindo-se à reunião do G-20 (grupo das maiores economias do mundo).

Os EUA, temendo as repercussões sobre a economia americana provenientes dos problemas da dívida da zona do euro, querem que a Europa construa um mecanismo de segurança muito maior contra a propagação da crise para suas principais economias e eleve as reservas de capital de seus bancos. Os líderes europeus concordaram no mês passado com um plano para aumentar o tamanho da Linha Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), o fundo de resgate europeu, de 440 bilhões de euros para 1 trilhão de euros.

Mas as autoridades norte-americanas estão preocupadas que a Europa não agiu rápido o suficiente para conter a crise e que seus esforços podem não ser suficientes para conter um potencial crise financeira global.

Falando sobre um dos projetos da França para o G-20 neste ano, a introdução de um imposto sobre as transações financeiras, Sarkozy disse que ele e Obama partilharam de uma visão comum sobre a necessidade de buscar contribuições do setor financeiro, mas não falou se o presidente dos EUA apoiava sua proposta. "Nós partilhamos de uma análise comum", afirmou Sarkozy. "A indústria financeira precisa contribuir para a solução de atual crise."

Autoridades norte-americanas afirmaram que a taxa proposta por Sarkozy carecia de ímpeto político e não tem fortes defensores. As informações são da Dow Jones.

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