Brasília - Apesar de ter virado uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma bandeira eleitoral assumida pela candidata do PT à sucessão no Planalto, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o governo admitiu que o Plano Nacional de Banda Larga não sai do papel neste ano. Ao longo de 2010, disse ontem o ministro Franklin Martins (Comunicação da Presidência) em audiência pública no Senado, serão apenas definidas as "diretrizes" do plano.
O anúncio solene das intenções do governo o que é chamado de plano nacional da banda larga foi confirmado para a primeira quinzena de abril, quando serão lançadas as "diretrizes para a massificação da internet rápida no Brasil". Os critérios de implantação do programa, porém, só serão definidos depois, por um fórum de discussão que será formado por representantes do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil.
Antes de expandir a banda larga para todo o país, o governo fará uma espécie de projeto-piloto para testar o plano em cerca de 300 cidades. "É evidente que o plano nacional de banda larga não será realizado neste ano. Só um louco acharia que, até o fim do ano, nós teremos banda larga em todo o país. Você vai é discutir um plano que permita avançar neste ano e nos próximos anos", disse Franklin Martins, ao participar de audiência pública no Senado.
-
Fim de anúncios eleitorais no Google reflete linha dura do TSE sobre propaganda eleitoral
-
Apoio de Caiado embaralha eleições municipais em Goiânia
-
Energia solar em casa: qual o tempo de retorno do investimento em cada estado
-
Lula desrespeita lei eleitoral pedindo votos para Boulos em ato esvaziado do Dia do Trabalho
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Deixe sua opinião