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Assim como em meses anteriores, a Região Me­tropolitana de Curitiba (RMC) registrou a menor taxa de desemprego do país. Ainda assim, o indicador de março – 4,5% da população economicamente ativa – representa um crescimento de 0,8 ponto porcentual em relação a fevereiro de 2012 e de 0,7 ponto em relação a março do ano passado, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Eco­nômico e Sociais (Ipardes). Tal movimento, segundo o órgão, acompanha a sazonalidade dos três primeiros meses do ano apontada pelo IBGE, quando o ritmo de contratações enfraquece e ocorre a demissão de temporários. "À parte da questão da sazonalidade, a tendência da Região Metropolitana de Curitiba é manter taxas baixas neste ano, até pela expectativa de melhora do cenário nacional como um todo. Vemos um mercado bastante aquecido, não só nos setores de comércio e serviços, mas também na indústria", avalia o economista e diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima.

Setores

Ele cita outro levantamento feito pelo IBGE – a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salários (PIMES) –, que mostra que o setor industrial do estado teve crescimento de 4,2% no pessoal ocupado em fevereiro último em relação ao mesmo mês de 2011, enquanto a indústria nacional recuou em 0,7% na mesma comparação. "Os bons resultados vêm se apresentando, entre outros setores da indústria, em materiais elétricos, refino de petróleo e álcool, minerais e alimentos e bebidas."

Rendimento

O ganho médio do trabalhador paranaense também cresceu acima da média nacional: 0,6% ante fevereiro e 11,2% em relação ao mesmo mês de 2011, atingindo a média de R$ 1.849,80 – praticamente empatada com a da região de São Paulo (R$ 1.852,4), que hoje detém a maior remuneração dos locais pesquisados.

A PME é feita pelo Ipardes na RMC com a mesma metodologia que o IBGE usa em outras seis regiões metropolitanas do país.

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