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Autoridades mexicanas decidiram multar o HSBC, uma das maiores instituições financeiras do mundo, em US$ 28 milhões (R$ 57,1 milhões) por falhar na prevenção da lavagem de dinheiro por meio de contas do banco no país.

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, é a maior multa já aplicada a um banco no México -ela equivale a cerca de metade do lucro auferido pela subsidiária mexicana do HSBC no ano passado.

O presidente da comissão, Guillermo Babatz, disse que, nos anos 2000, o banco chegou a ser o maior canal de transferência de dólares do México para os EUA - metade do fluxo total, bem superior à fatia do mercado bancário mexicano que o HSBC detinha.

Há nove dias, investigação do Senado americano concluiu que a subsidiária do HSBC nos EUA descumpriu leis contra lavagem de dinheiro, o que abriu brechas para transações ligadas ao narcotráfico mexicano e com países acusados de patrocinar o terror. O relatório do Senado resultou na renúncia do diretor de regulamentação do banco, David Bagley.

Em nota, o HSBC do México reconheceu que falhou em reportar às autoridades 39 transações tidas como suspeitas e relatou com atraso outras 1.729. O banco disse lamentar os danos à sua imagem e afirmou que todas as providências para corrigir os problemas foram tomadas.

Estima-se que a violência ligada aos cartéis tenha matado mais de 50 mil no México desde 2006.

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