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Serviço

Feira da Louça 2010: Ginásio de Esportes da Rondinha (Rodovia do Café/BR-277, km 20, Campo Largo), até 12 de setembro. De segunda a sexta, das 14 às 22 horas; sábados, domingos e feriados, das 10 às 22 horas. R$ 3 (crianças de até 12 anos e adultos acima de 60 não pagam).

No mesmo dia em que Campo Largo abre sua Feira da Louça, uma das maiores empresas do setor, a Porcelana Schmidt, tomou uma medida drástica para tentar sair da crise em que se encontra, com dívidas milionárias e salários atrasados há dois meses. Uma assembleia com a participação de todos os acionistas destituiu a diretoria anterior e empossou uma nova, liderada pelo administrador e advogado Nelson Lara, antigo funcionário da Schmidt.A "prioridade zero", na definição do novo presidente, é o pagamento dos salários, que em setembro completarão dois meses de atraso. Lara estima que, para quitar a dívida com os trabalhadores de Campo Largo, serão necessários R$ 360 mil; em toda a empresa, que tem unidades também em Pomerode (SC) e Mauá (SP), o total a pagar chega a R$ 1 milhão. "Mas não posso prometer nenhuma data por enquanto", adiantou o presidente.InvestimentosPara levantar recursos, Lara considera várias possibilidades, como a entrada de novos investidores - a nova diretoria já conversa com grupos brasileiros e estrangeiros - ou até mesmo a redução do número de unidades. Segundo o diretor-jurídico da Schmidt, Celso Teixeira, já está praticamente acertada a volta da sede da empresa (atualmente em Mauá) para Campo Largo. Também deve ocorrer uma reorganização nas operações da Schmidt. "Atualmente as peças são produzidas aqui e em Pomerode, e levadas para Mauá para decoração e comercialização. Isso ajudou a deixar a empresa inviável", afirmou o advogado.Paulo Andrade, presidente do sindicato que representa os trabalhadores da Schmidt, estava presente no anúncio da mudança de diretoria. "Ainda estamos nas primeiras conversas, mas me parece que os acionistas estão fazendo um bom trabalho", avaliou. Os trabalhadores estão parados desde 26 de julho e fazem assembleia hoje para definir a posição em relação à nova diretoria. Pelo menos por enquanto está descartada a volta ao trabalho, que Andrade condicionou ao pagamento dos salários atrasados. "Talvez depois do feriado, com mais conversas, tenhamos algo mais concreto sobre o fim da paralisação", adiantou.

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