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banda larga fixa

Portaria obriga teles a oferecer ao menos um plano de internet com dados ilimitados

Texto prevê que Anatel preze ‘para que as ofertas de serviços sejam transparentes’

Proposta de limitar uso de dados na banda larga fixa causou polêmica entre consumidores | Antônio More/Gazeta do Povo
Proposta de limitar uso de dados na banda larga fixa causou polêmica entre consumidores (Foto: Antônio More/Gazeta do Povo)

Em um de seus últimos atos à frente do Ministério das Comunicações, André Figueiredo, assinou a Portaria 2.115, na qual intervém nas negociações entre Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), operadoras e áreas de defesa do consumidor sobre a possibilidade de limitação de dados em planos de banda larga fixa. Pela portaria, as teles são obrigadas a oferecer pelo menos um pacote ilimitado ao mercado.

A portaria considera que “as empresas prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) anunciaram sua intenção de comercializar pacotes de serviço com o estabelecimento de franquia de dados, prática essa que altera a forma como o consumidor brasileiro se habituou a utilizar a banda larga fixa”.

A Anatel suspendeu por meio de medida cautelar a possibilidade de as teles de banda larga fixa imporem qualquer limitação de dados aos seus clientes. Para as operadoras de telefonia móvel, a discussão está na Justiça. Enquanto isso, a Anatel esperava ouvir a sociedade para chegar a uma definição sobre a questão.

O texto prevê que a Anatel estabeleça “mecanismos para promover, dentre as ofertas de planos de serviço de SCM, a existência de pelo menos um plano, por empresa, com franquia de dados ilimitada” e que a agência atue “de modo a permitir a realização de escolhas informadas pelo consumidor de serviços de telecomunicações, zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente”.

Brasil Inteligente

O “Diário Oficial da União” trouxe também o Decreto que cria o programa Brasil Inteligente, lançado na segunda-feira por Figueiredo. O Decreto, porém, não traz uma previsão orçamentária clara para esse programa, que teria investimentos de R$ 500 milhões este ano e outro R$ 1,5 bilhão até 2018.

O texto prevê a universalização da banda larga e atualiza o Plano Nacional de Banda Larga, de 2010.

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