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Febre do petróleo

Até 2010, as fornecedoras da Petrobrás vão precisar de 84 mil profissionais qualificados, e até 2011 esse número deve chegar a 113 mil. Veja quem pode participar dos cursos que começam em maio (o edital sai nesta semana):

Formação: Nível superior e inspetores (pessoas com curso técnico e alguma experiência)

Idade mínima: 18 anos

Nacionalidade: Somente brasileiros podem participar

Vagas no Brasil: 2.748 para nível superior e 2.637 para inspetores, em 193 cursos

Vagas em Curitiba: 245 para nível superior e 223 para inspetores, em 19 cursos

Carga horária média: 360 horas (superior), 240 horas (inspetores)

Valor: Os cursos são gratuitos

Bolsa-auxílio (para desempregados): R$ 900 (superior), R$ 600 (inspetores)

O Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo (Prominp) divulga, na próxima quarta-feira, o edital para o processo de seleção de seu segundo ciclo de cursos, voltados para profissionais que querem trabalhar no setor de petróleo e gás, em empresas prestadoras de serviços à Petrobrás. Nesta etapa, o programa vai abrir 2.748 vagas em todo o Brasil para pessoas com formação em nível superior, principalmente engenheiros, e 2.637 vagas para inspetores – profissionais de nível técnico com alguma experiência.

Os cursos – que são gratuitos e fazem parte do Programa Nacional de Qualificação Profissional (PNQP), um dos braços do Prominp – serão ministrados em quinze cidades de onze estados, à noite ou em finais de semana. Os cursos para nível superior têm duração média de 360 horas e, para inspetores, de 240 horas – a carga horária varia conforme a categoria escolhida. Em Curitiba, serão 245 vagas para nível superior (os cursos têm status de pós-graduação) e 223 para inspetores, em 19 cursos diferentes. Parte das vagas são remanescentes do primeiro ciclo de cursos, iniciado em setembro do ano passado, já que muitas das turmas abertas pelo Prominp não foram preenchidas.

Em todo o Brasil, apenas 56% das vagas de nível superior e 58% das vagas para os demais níveis – básico, médio, técnico e inspetores – foram ocupadas no primeiro ciclo. Em Curitiba, esses porcentuais são maiores, de 60% e 66%, respectivamente. Mas, ainda assim, estão longe de atender às expectativas da Petrobrás, financiadora do Prominp.

Atrasos nas obras do setor estão entre os motivos para que muitas turmas fossem adiadas, mas há outras razões. "A quantidade de inscritos foi pequena. Muitas pessoas provavelmente não souberam das vagas, e nem todos os profissionais conseguem atender às exigências dos cursos", diz o coordenador executivo do Prominp, José Renato de Almeida.

Um dos estímulos que o programa oferece para atrair alunos é a bolsa-auxílio para quem estiver desempregado. Nos cursos de nível básico, a bolsa é de R$ 300 por mês. Para profissionais com nível superior, o valor é de R$ 900 e, para as demais categorias, R$ 600. Apesar de todas as vantagens, há ressalvas importantes: os formados não serão funcionários da Petrobrás – que só contrata por meio de concurso – e, por isso, o Prominp não garante emprego após a conclusão dos cursos. Mas, dada a demanda por profissionais no setor, é grande a chance de contratação por empresas privadas.

As incrições devem ser feitas entre 12 e 23 de março, apenas pelo site do Prominp (www.prominp.com.br), ao custo de R$ 32 para inspetores e R$ 48 para nível superior. A prova será em 15 de abril e a lista de aprovados sai no dia 30. As aulas começam em 15 de maio, na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR) para nível superior, e em instituições como a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Senai Paraná e outras para inspetores. A relação completa de cursos ofertados e o local onde eles serão ministrados estará no edital, que também será publicado no site do Prominp.

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