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Portugal está determinado a continuar implementando o pacote de resgate elaborado para tirar o país de sua crise financeira, de acordo com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Segundo ele, o governo está trabalhando com determinação e audácia. Coelho falou para membros do Partido Democrático Social ao qual é afiliado. O plano inclui medidas de austeridades controversas, criadas para equilibrar o orçamento português e é uma contrapartida aos US$ 98 bilhões oferecidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia.

Mas o déficit público de Portugal deve atingir de 6,7% a 7,1% da produção para o primeiro semestre de 2012, bem acima da meta do governo de 4,5%. E o desemprego atingiu um nível recorde de 15% da força de trabalho no segundo trimestre. Críticos do pacote temem que o aperto fiscal eleve o desemprego ainda mais.

Coelho afirma que o pacote de resgate é muito exigente, especialmente em função do crescimento ds incertezas e da desaceleração econômica europeia. "Mas nós temos objetivos ambiciosos", disse. Segundo ele, o plano já deu frutos para reduzir os gastos do Estado.

Mas José Seguro, líder da oposição socialista, disse que a política do governo falhou em todos os níveis. Na quarta-feira, Seguro deverá se encontrar com representantes dos credores internacionais de Portugal: a União Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu. Eles estão fazendo a quinta visita ao país para monitorar o progresso do governo em implementar as políticas acordadas. As informações são da Dow Jones.

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