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Uma dos melhores aprendizados que recebi foi a certeza da importância do elogio em qualquer processo de educação, convivência ou gestão.

Elogiar é uma arte muitas vezes esquecida e, no entanto, é a melhor forma de motivar uma equipe. O elogio reforça tudo aquilo que uma pessoa faz na busca da excelência, ou melhor, todo esforço ou tentativa em fazer da melhor forma já na primeira vez. Acredito que aqueles que têm vontade conseguem atingir seus objetivos; por vezes não têm a informação ou o conhecimento necessário para os projetos ou ações que lhes são colocados, mas aceitam desafios e comprometem-se com os resultados, e isso vale muito mais do que ter conhecimento e não ter a vontade.

Diz um antigo provérbio: "Saber fazer não é fazer", é uma grande verdade que faz a diferença entre aqueles que tentam e aqueles que não tem motivação. O elogio é a manifestação do reconhecimento daquilo que é feito e independe do resultado. O elogio agrada, sensibiliza, alegra e traduz um sentimento espontâneo e natural. Como é bom ouvir que o trabalho foi bem feito, que se observou o esforço, que a empresa reconhece o comprometimento e a responsabilidade ou apenas que a aparência está diferente em determinado dia.

O elogio é um estímulo que tende a fazer do gesto ou ação elogiados uma repetição saudável, incitando a pessoa a fazer cada vez melhor; a voz popular diz que a pessoa "veste a camisa" ou "dá de si" e isso é verdadeiro quando há reconhecimento. Líderes sabem elogiar e têm seguidores porque sabem como estimular pessoas a oferecerem seus talentos, suas competências, seu tempo, sua disponibilidade, suas habilidades e claro, sua vontade.

O elogio é diferente da crítica que reforça o negativo acarretando mágoa ou raiva e inibe qualquer desejo de melhoria ou positivo.

Gestores que elogiam os detalhes, reconhecem o trabalho, compartilham os fracassos ou sucessos com suas equipes colhem frutos mais saborosos em seus resultados. Ninguém faz nada sozinho e a diferença é que alguns reconhecem isso publicamente - o que faz deles líderes - e outros não.

Maria Christina de Andrade Vieira, empresária e escritora

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