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“Costumamos brincar perguntando se o seu dinheiro está mais seguro debaixo do colchão ou no banco. É a mesma coisa com o armazenamento de dados.” - João Itaqui, executivo do Google Enterprise no Brasil, sobre a computação na nuvem, modelo usado pelo Google | Divulgação
“Costumamos brincar perguntando se o seu dinheiro está mais seguro debaixo do colchão ou no banco. É a mesma coisa com o armazenamento de dados.” - João Itaqui, executivo do Google Enterprise no Brasil, sobre a computação na nuvem, modelo usado pelo Google| Foto: Divulgação

Chromebooks chegam até 2012

O Google ainda está fechando a parceria com a Acer e a Samsung para a fabricação de Chromebooks no Brasil, mas afirma que espera colocar seu laptop no mercado até o ano que vem. O aparelho funciona com o sistema operacional ChromeOS, voltado quase que exclusivamente para aplicativos na web – não há a possibilidade de instalação de software. Nos Estados Unidos, os Chromebooks fazem parte do serviço oferecido para empresas, com cada unidade custando US$ 30 ao mês, incluindo internet 3G liberada. No caso de encerrar o contrato, a empresa devolve o laptop ao Google. Esse é o mesmo modelo que a empresa pretende seguir no Brasil, mas ainda depende de acordo com as fabricantes e as operadores para conseguir oferecer o serviço a um preço acessível. De acordo com João Itaqui, executivo do Google Enterprise Brasil, com o Chrome­books as empresas reduzem suas despesas com hardware, licença de software e manunteção. "Se der algum problema, nós trocamos o aparelho. As atualizações de software são feitas automaticamente e não há necessidade de backup de dado."

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Após se tornar umas das maiores empresas do mundo oferecendo serviços gratuitos de busca e e-mail, o Google começa a explorar com maior força no Brasil o mercado corporativo. O modelo de negócios da unidade voltada para empresas funciona no formato de serviço – e não de produto, como é comum na área de TI –, com anualidades de cerca de US$ 65 (R$ 116) por funcionário. O valor pode variar de acordo com o número de colaboradores que usarão a plataforma.

"Um dos benefícios do nosso conceito é que sempre que houver uma atualização, o cliente vai recebê-la sem nenhum custo adicional. Quando uma empresa compra um produto e ele é atualizado, normalmente é preciso comprar a atualização ou mesmo um novo produto. Além disso, o cliente consegue ter maior transparência e planejar seus custos com maior eficiência", explica João Itaqui, executivo do Google Enterprise do Brasil.

A coletânea de aplicativos oferecidos chega a 118, muitos dos quais conhecidos pelo usuário comum, como Gmail, Gtalk, Google Calendar, Google Docs e Google Plus. Com apenas 3% do mercado corporativo no mundo, o Google está apostando numa mudança de paradigma no setor para crescer. A empresa prevê que as companhias vão abandonar o modelo atual de armazenamento de dados em servidores e migrar para a nuvem. "O que a gente percebe é que estamos vivendo uma mudança do modelo de ‘client server’ para um modelo de ‘cloud computing’", diz o executivo. "Hoje tudo está centralizado num desktop e num Windows, mas a gente está se preparando para a era pós-PC, um modelo 100% web."

Segurança

Para o Google, o maior obstáculo para se popularizar entre as empresas é conquistar os profissionais de TI. Muitos deles ainda são céticos em relação à segurança de colocar todas as informações da empresa na nuvem. O Google, no entanto, alega que os dados em suas mãos estão mais seguros do que no servidor da maioria das empresas. "Costu­mamos brincar perguntando se o seu dinheiro está mais seguro debaixo do colchão ou no banco. É a mesma coisa com o armazenamento de dados", afirma Itaqui. Segundo ele, todos os dados são preservados em seis centrais, em diferentes regiões do mundo. Se, por algum motivo, uma central não puder ser acessada, diz, o sistema é automaticamente redirecionado para outra. O Google promete que os aplicativos funcionam em 99,9% do tempo .

A Renner, segunda maior rede de lojas de departamento do país, fez a migração para o sistema do Google. De acordo com o CIO da empresa, Leandro Balbinot, a troca reduziu os custos de manutenção. "É praticamente um gerenciamento que não se limita pelo time de TI, uma ferramenta muito mais fácil e simples de gerenciar."

Ao contrário do serviço gratuito de e-mails e busca, em que é difícil para o usuário conseguir contato com a empresa no caso de algum problema, o Google oferece assistência técnica para os clientes corporativos 24 horas por dia, via telefone.

Além da parte de aplicativos, o Google também oferece uma ferramenta chamada "Appli­ance", para busca corporativa de sites e intranets. O programa indexa os arquivos já existentes e também pode exibir análise de dados sobre a buscas realizadas, auxiliando as empresas na tomada de decisões.

Revendedores

As vendas para empresas são feitas por meio de revendedoras autorizadas. Em Curitiba, a RW3 (www.rw3tecnologia.com.br) é quem está operando em parceria com o Google.

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