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O mercado financeiro brasileiro tem uma manhã de números negativos, gerados principalmente pelos novos desdobramentos da crise política. Às 11h12m, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caía 1,62%, com R$ 197 milhões em negócios. O dólar à vista subia 0,29%, cotado a R$ 2,341 na compra e R$ 2,343 na venda.

"A notícia de que o publicitário Marcos Valério pode abrir a boca, em troca de proteção da Justiça, gerou um movimento defensivo no mercado, que teme o surgimento de notícias novas. O fato de hoje ser sexta-feira é um agravante, porque os investidores não querem passar o fim-de-semana expostos a riscos", disse um profissional de câmbio de um banco estrangeiro.

A queda da Bovespa é atribuída a uma realização de lucros que começou já na quinta-feira, quando a bolsa operou em baixa na maior parte do tempo. Mas o cenário político deve inibir tentativas de recuperação, segundo avaliação dos analistas.

Entre as 55 ações do Índice Bovespa, as maiores quedas são de Light ON (-5,55%) e Tim Participações ON (-3,75%). As únicas altas do índice são de Embraer PN (+0,61%), Cemig PN (+0,53%) e Telesp PN (+0,41%).

Os títulos da dívida externa brasileira têm leve baixa e o risco-país sobe 0,75%, aos 400 pontos centesimais. No mercado futuro de juros, as taxas se ajustam para cima, minimizando o resultado do IGP-10. O índice teve baixa de 0,37% neste mês, contra estimativas de deflação inferior a 0,30%.

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