Bovespa inverte sinal e recua 0,20% com influência externa

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A abertura negativa das bolsas americanas leva a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a voltar a cair. Às 12h15m, o Índice Bovespa tinha 29.672 pontos, com baixa de 0,20%. No mercado de câmbio, o dólar avançava 0,13%, cotado a R$ 2,279 na compra e R$ 2,281 na venda.

As bolsas americanas oscilam ao sabor do noticiário, que inclui pedidos de bens duráveis e número de solicitações de seguro desemprego, além das notícias sobre o setor corporativo. Com isso, os títulos dos países emergentes operam com volatilidade. O EMBI+ Brasil, que mede o risco-país brasileiro, tem alta de 4 pontos, para 368 pontos centesimais.

As ações preferenciais da Siderúrgica Tubarão e da Ipiranga Petróleo recuam 2,04% e 1,86% e lideram as perdas do Índice Bovespa. Já Contax ON (+2,12%) e Braskem PNA (+1,91%) são as maiores altas.

Um dos destaques da manhã foi a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que confirmou as previsões. O documento afirmou que a pressão inflacionária gerada pelo aumento dos combustíveis não deve durar. Já o IGP-M de outubro abandonou uma deflação de 0,53% e subiu 0,60%.

No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam com leves oscilações, quase estáveis. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 tem taxa de 18,54% ao ano, contra 18,55% do fechamento de quarta-feira.