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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) alternou tendências nesta terça-feira, oscilando ao sabor das bolsas americanas. Com isso, interrompeu a trajetória de recuperação e fechou em baixa de 1,12%, com o Índice Bovespa em 29.498 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 1,658 bilhão.

O mercado de câmbio minimizou a volatilidade e teve uma terça-feira tranqüila. O dólar teve oscilações mínimas durante todo o dia, em intervalo inferior a um centavo. No final do dia, foi cotado a R$ 2,262 na compra e R$ 2,264 na venda, com alta de 0,13%.

O EMBI+ Brasil, indicador que calcula o risco-país brasileiro, fecho aos 364 pontos centesimais nesta terça-feira, em queda de 11 pontos no dia. O risco-país da Argentina também caiu 11 pontos, para 401 pontos centesimais.

O Ibovespa oscilou no intervalo entre -1,47% e +0,87%. Não houve grandes novidades no mercado interno, nem no externo. Nos Estados Unidos, os pontos negativos foram a alta dos preços do petróleo e a queda da confiança do consumidor em outubro. Por aqui, o destaque foi o aumento de 1,71% na arrecadação federal em setembro.

- O mercado brasileiro trabalhou errático porque o mercado internacional está passando por um ajuste. É fato que o patamar de juros no mundo mudou e agora não se sabe se a corrida para ações de países emergentes já ficou para trás - disse Gustavo Alcantara, gestor da Mercatto.

As "blue chips", ações mais importantes da bolsa, fecharam todas em queda. Telemar PN caiu 0,83%, Petrobras PN recuou 0,46% e Vale do Rio Doce PNA perdeu 1,87%.

Câmbio

A boa receptividade à indicação de Ben Bernanke para presidir o Federal Reserve continuou a gerar bem-estar nos negócios. Da mesma forma, o bom desempenho da balança comercial se manteve como influência positiva.

Mas o dólar andou "de lado" (sem tendência definida) na maior parte do tempo. Alguns operadores observam que a proximidade do final do mês já começa a movimentar investidores do mercado futuro de câmbio, que no dia 31 disputarão cotações para liquidar contratos.

O Banco Central comprou dólares logo depois das 15 horas e aceitou vender para apenas sete bancos. Comprou os recursos por até R$ 2,263 (+0,09%). A cotação quase não se alterou depois do leilão, embora o dia tenha sido razoavelmente movimentado. Foi o 15º leilão do BC neste mês, quando a instituição retomou as compras para recomposição de reservas.

- Se temos algum período de estresse é por conta da questão da febre aftosa e da suspensão da importação produtos brasileiros feita por alguns países - disse João Medeiros, para quem o dólar ainda estaria em queda este mês, não fossem as compras do Banco Central.

Juros

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro fechou em 18,58% ao ano, contra 18,51% do fechamento de segunda-feira. O DI de abril de 2006 teve a taxa reduzida de 18,05% para 18,07% anuais. A taxa do DI de janeiro de 2007 recuou de 17,58% para 17,55% anuais.

Paralelo

O dólar paralelo negociado em São Paulo fechou estável mais uma vez. A cotação do "black" fechou em R$ 2,40 na compra e R$ 2,50 na venda. O dólar turismo de São Paulo também não variou e fechou a R$ 2,23 e R$ 2,38 na compra e venda, respectivamente.

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