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A questão da queda do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre continuou como um dos principais assuntos no mercado financeiro na manhã deste 1º de dezembro. Apostando em cortes de juros maiores, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a manhã em alta de 1,43%, com inéditos 32.372 pontos. O dólar subia 0,45% às 13 horas, cotado a R$ 2,215 na compra e R$ 2,217 na venda.

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) afirmou que o repique do IPCA em outubro (de 0,35% para 0,75%) alterou as expectativas de inflação, o que motivou um corte de juros cauteloso. O documento também sugere a manutenção desse conservadorismo, como forma de perseguir as metas de inflação do país. Mas a reunião do Copom aconteceu uma semana antes da notícia da queda de 1,2% do PIB no terceiro trimestre.

A queda do PIB foi maior que a mais pessimista das previsões. Segundo economistas, é provável que o Banco Central aumente o ritmo dos cortes da taxa Selic, como uma resposta à queda da atividade econômica. Com isso, o mercado de ações reage positivamente desde o final da tarde de quarta-feira.

Entre as ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Net PN (+3,06%) e Brasil Telecom PN (+2,69%). As únicas quedas do índice são de Transmissão Paulista PN (-0,56%) e Embraer ON (-0,06%).

No mercado futuro de juros, as taxas caíram com força na quarta-feira e mantêm a tendência nos vencimentos mais longos da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 tem taxa de 16,69% ao ano, contra 16,71% do fechamento de quarta-feira. A taxa Selic é hoje de 18,50% anuais.

No mercado de câmbio, o destaque do dia é a realização de mais um leilão de contratos de "swap" cambial do Banco Central. É a quarta operação consecutiva desta natureza, e um dos motivos da pressão sobre a cotação.

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