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O Brasil precisa quadruplicar o número de doutores na área de engenharia nos próximos seis anos para expandir o desempenho industrial e empresarial. Essa foi uma das conclusões do Fórum Brafitec, que reuniu pesquisadores brasileiros e franceses nesta segunda (16) e terça-feira (17), em Fortaleza.

O programa Brafitec é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Conferência de Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros da França (Cdefi), que financia o intercâmbio de estudantes de engenharia entre os dois países.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, disse que o número de doutores na área das engenharias é insuficiente para atender a demanda. Segundo ele, o número de formados mal substitui as aposentadorias dos núcleos de pesquisa das universidades. A meta do Plano Nacional de Pós-Graduação da Capes é que o Brasil forme 16 mil doutores até 2010, desses novos titulados pelo menos quatro mil devem ser da área das engenharias.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), em 2005, o Brasil formou 8.989 doutores, desses 1.114 foram titulados na área de engenharia. O país tem 4.894 professores nas engenharias. São ofertados 139 cursos de doutorado nessa área, 98% dos quais em instituições públicas.

Segundo Guimarães, a velocidade do desenvolvimento de empresas e indústrias de um país depende da disponibilidade de engenheiros altamente qualificados. Para ele, o país não tem falta de qualidade, mas de quantidade.

O presisente da Capes destacou que há demanda de pessoal qualificado nas áreas de energia, petróleo e gás, minas e metalurgia, automação industrial, bens de capital e muitas outras. Essa demanda é manifestada à Capes por diversas empresas e se estende a pessoal técnico de nível médio.

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