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Equipes da Superintendência Federal de Agricultura e da Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária) iniciaram nesta terça-feira o abate de animais bovinos da fazenda Vezozzo, localizada em Eldorado, a 430 quilômetros de Campo Grande (MS), na região de fronteira com o Paraguai, onde foi encontrado um foco de febre aftosa.

Pela manhã o serviço teve que ser interrompido por causa de uma chuva forte, mas no início da tarde os animais voltaram a ser abatidos. No total, 582 animais serão mortos e a previsão é de que o trabalho seja concluído somente nesta quarta-feira. E a Iagro localizou um foco suspeito de aftosa numa pequena propriedade rural em Japorã, cidade vizinha de Eldorado. Foram coletados materiais para exame, que está sendo feito no laboratório do Ministério da Agricultura em Belém do Pará.

Esse mesmo procedimento foi adotado quando foram registrados focos de aftosa em rebanhos de propriedades em Porto Murtinho, em 1988, e em Naviraí, em 1999. Só que o caso de Eldorado causa mais preocupação das autoridades sanitárias.

É que todo o rebanho da fazenda Vezozzo tem cumprido rigorosamente com o calendário de vacinação, e alguns dos animais que tiveram o exame positivo para aftosa, já tinham passado por quatro vacinações. Além disso, além de um médico veterinário contratado pela fazendeira, técnicos da Iagro acompanharam a vacinação dos animais nesse ano.

Paraná fortalece a fiscalização

Fiscais da Secretaria Estadual de Agricultura estão fazendo uma ampla fiscalização na divisa entre o Paraná e Mato Grosso do Sul.

Foram montadas barreiras para impedir a passagem de caminhões vindos de Mato Grosso do Sul tansportando carne ou gado. Nesta segunda-feira à noite, conforme informou a fiscalização, um caminhão foi barrado e teve de retornar à sua cidade de origem, no estado vizinho.

Medidas para desinfecção dos veículos também estão sendo tomadas. Caminhões com outros tipos de carga ou mesmo de transporte de gado, mas vazios, estão sendo desinfetados ao cruzarem a divisa.

Veja na reportagem em vídeo que o Ministério da Agricultura investiga possibilidade de mais casos de febre em outras cidades no Mato Grosso do Sul

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