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Em agosto, e pelo terceiro mês consecutivo, a confiança do consumidor diminuiu. A proporção dos que acreditam em melhora da situação econômica da família nos próximos seis meses caiu de 52,1% para 46,7% entre julho e agosto. No extremo oposto, elevou-se de 6,2% para 7,0% a parcela dos que prevêem piora. A constatação é da 21ª edição da Sondagem de Expectativas do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/DGD).

Na comparação com o mês anterior, houve piora em seis dos oito principais quesitos da pesquisa. Nos quesitos relacionados à situação presente, os resultados são, em média, os piores dos últimos 12 meses. Nas previsões para os meses seguintes, o grau de pessimismo com a situação econômica do país e da família é o maior já registrado na pesquisa, iniciada em outubro de 2002. A desaceleração do crescimento econômico e a turbulência política continuam sendo os principais fatores a motivar a diminuição de ânimo do consumidor brasileiro.

A avaliação sobre a situação econômica do país continua se deteriorando. Entre julho e agosto, aumentou de 37,3% para 39,9% a parcela dos que afirmam ter ocorrido piora do estado geral da economia nos últimos seis meses. No extremo oposto, dos satisfeitos, estão apenas 9,5% dos chefes de família entrevistados, proporção inferior aos 11,9% registrados em julho. A diferença em pontos percentuais (p.p.) entre a freqüência de respostas favoráveis (situação melhor) e desfavoráveis (situação pior) alcançou -30,4 p.p., o terceiro pior resultado das 21 edições da pesquisa.

Na avaliação sobre a situação econômica do país, sem comparações temporais, também houve piora. Entre julho e agosto, a proporção dos que avaliam a situação no momento como boa reduziu-se de 8,4% para 6,1%; a dos que a consideram ruim aumentou de 52,6% para 57,1%. Com isso, o saldo de respostas (respostas favoráveis Sondagem de Expectativas do Consumidor menos respostas desfavoráveis) saltou de -44,2 p.p. para -51,1 p.p., o pior resultado desde julho de 2004.

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