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A proximidade do referendo não foi suficiente para esquentar o clima político na capital paranaense. Na tarde de desta sexta-feira, apenas um militante da Frente Por um Brasil Sem Armas entregou panfletos aos pedestres na Boca Maldita, centro histórico de discussões na cidade. Apesar do desinteresse da maioria, para José Aparecido, coordenador da Central de Movimentos Populares, o resultado foi satisfatório. "A procura pelo material foi maior do que no resto da semana", afirmou.

O representante da frente do sim no Paraná, o advogado Guilherme Gonçalves, explicou a estratégia da propaganda na reta final. "Estamos concentrados em convencer as pessoas com dados e argumentos. Neste sábado faremos um visitaço, que é um trabalho de conscientização sem caracterizar comício ou passeata, proibidos pela lei eleitoral."

A frente do não também se mostrou preocupada em respeitar a legislação. "Estamos alertando as pessoas para que não ocorra boca-de-urna. Para sábado está prevista uma carreata, que sai às 16 horas da Praça do Atlético", disse Antônio Walger, do Comitê Civil Municipal da Frente Pela Legítima Defesa.

A Justiça Eleitoral no Paraná não registrou, até a noite desta sexta, nenhuma ocorrência de infração eleitoral.

Já no Rio de Janeiro a movimentação política se intensificou nos últimos dias. A Justiça Eleitoral registrou, só na noite de quinta-feira, três ocorrências de propaganda ilegal na cidade. Número alto se comparado com o total de infrações desde o início das campanhas sobre o referendo do desarmamento, menos de 10. Defensores do não colocaram faixas em calçadas com frases como "entregue a sua arma – os vagabundos agradecem". As faixas foram apreendidas e a frente parlamentar está sujeita a multa. Já os defensores do sim fizeram panfletagem em estações do metrô, o que é proibido, por se tratar de uma área concessionária de serviço público.

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