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A região metropolitana de Curitiba (RMC) fechou o mês de setembro com queda de 0,6 ponto percentual na taxa de desemprego, passando de 7,6% no mês de agosto para 7%. Com a queda no índice, a capital paranaense registra a menor taxa de desemprego do Brasil.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo os dados, o número de pessoas desocupadas e procurando emprego na região caiu de 112 mil para 103 mil pessoas, o que significa redução de 8%.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a RMC apresentou a menor taxa de desocupação entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (7,4%), Porto Alegre (8,4%), Belo Horizonte (8,1%), São Paulo (9,7%), Recife (15%) e Salvador (15,2%). A média nacional foi de 9,6%.

Nível de emprego

Segundo a pesquisa a "construção civil" (4,4%); "comércio, reparação de veículos automotivos, de objetos pessoais e domésticos, e comércio varejista de combustíveis" (0,3%); "intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas" (1,1%) e "administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais" (6,7%), foram as atividades que apresentaram aumento no número de ocupados, quando comparados ao mês de agosto.

Em contrapartida, os grupos que apresentaram redução foram: "indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água" (-1,4%); "serviços domésticos" (-1,1%) e "outros serviços" (-2,9%).

Registro em carteira

Em setembro, o número de empregados com carteira assinada apresentou decréscimo de 0,6% em relação ao mês anterior. Já na comparação com setembro de 2004, houve acréscimo de 10,1%, o que representa 63 mil pessoas a mais nesta categoria.

Já o número de empregados sem carteira assinada cresceu 4,1% se comparado a agosto e redução de 4,5% quando comparado a setembro do ano anterior. Quanto aos trabalhadores autônomos, em setembro a redução foi de 0,8% tanto na comparação com o mês de agosto quanto na comparação com setembro/2004.

Rendimento

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas em setembro foi de R$ 940,70. A PME mostra ainda, que os empregados do setor privado com carteira assinada tiveram acréscimo de 3% em seus rendimentos médios. Já os empregados do setor privado sem carteira assinada tiveram queda de 2,7% e os trabalhadores por conta própria, decréscimo de 5,6%.

Pessoas em idade ativa

Para setembro de 2005, a pesquisa estimou em 2,467 milhões o número de pessoas em idade para trabalhar. Destas, 59,9% encontravam-se no mercado de trabalho, sendo consideradas então, economicamente ativas (PEA). A pesquisa mostra também que a PEA apresentou decréscimo de 0,1%, comparado a agosto passado.

Quanto ao número de ocupados, a estimativa foi de 1,374 milhão para setembro de 2005, o que significa que houve acréscimo de 0,5% em comparação com agosto.

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