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As 12 faculdades estaduais do Paraná terão cursos de mestrado a partir deste ano. O anúncio foi feito esta semana pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldair Rizzi. Os sete cursos que serão ofertados fazem parte de programas de pós-graduação de três conceituadas universidades do país, sendo duas federais.

Segundo informações da Seti, durante a primeira reunião do ano com os diretores das faculdades estaduais, realizada no último dia 23, Rizzi afirmou que "a idéia é estimular a produção de dissertações sobre questões regionais". A Secretaria informou também que o programa terá recursos da Fundação Araucária (R$ 600 mil) e da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), do Ministério da Educação, (R$ 1,2 milhão).

Ainda não há data definida para o processo seletivo. De acordo com a Seti, as instituições parceiras ainda precisam enviar os projetos dos cursos para análise nas próximas semanas. A Secretaria adiantou, porém, que serão 25 alunos por turma, no máximo, e que as instituições parceiras são a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Essas universidades funcionarão como proponentes, cedendo os professores para as faculdades estaduais. Dessa forma, um curso que é ofertado apenas na Bahia, por exemplo, poderá ser freqüentado em uma instituição no Paraná.

Opinião

"Um mestrado em desenvolvimento regional, por exemplo, será muito bem vindo a nossa região, contribuindo para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)".

Eder Rogério Stela, vice-diretor da Faculdade Estadual de Campo Mourão (Fecilcam)

"Um professor que trabalha durante 40 horas numa instituição não tem condições de freqüentar um mestrado fora, durante dois anos. Esse modelo facilita a sua vida"

Maria Emília Possani, diretora da Faculdade de Artes do Paraná (FAP)

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