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RIO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego ficou em 9,4% em julho, a mesma leitura de junho e a menor da nova série histórica, iniciada em março de 2002.

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 968,30 em julho, o que representa alta de 1,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado e aumento de 2,5% em relação a junho, segundo informou o IBGE.

Na comparação com junho, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram alta de 1,4% no rendimento médio, para R$ 979,10. Os trabalhadores por conta própria ficaram com rendimento 4,6% maior, de R$ 761,20. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado viram queda de 0,5%, para R$ 629,40.

Nesse confronto, todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas apresentaram elevação no rendimento: Recife (4,8%), Salvador (3,3%), Belo Horizonte (1,3%), Rio de Janeiro (2,1%), São Paulo (3,0%) e Porto Alegre (0,5%).

Em comparação a julho de 2004, houve declínio de 1% no rendimento dos trabalhadores com carteira assinada. Os trabalhadores sem carteira ficaram com renda 3,8% maior e os trabalhadores por conta própria tiveram aumento de 0,7%.

O rendimento médio caiu em Porto Alegre (-4,1%). Em Recife (5,1%), Belo Horizonte (4,6%) e São Paulo (2,7%), houve alta nesse confronto. Salvador e Rio de Janeiro viram estabilidade.

A população ocupada ficou estável na comparação com junho e cresceu 2,3% na comparação anual. O número de pessoas desocupadas ficou estável frente a junho, totalizando 2,1 milhões de pessoas, e caiu 15,6% em relação a julho de 2004.

O IBGE não concederá entrevista coletiva para explicar os dados devido a uma greve.

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