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O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã relativamente tranqüila nesta segunda-feira, com a maioria dos ativos nacionais em alta. Graças ao fluxo cambial positivo, o dólar à vista encerrou o período em baixa de 0,34%, cotado a R$ 2,328 na compra e R$ 2,330 na venda. É a menor cotação deste ano e também o menor valor desde abril de 2002.

A balança comercial teve superávit de US$ 985 milhões na terceira semana de julho, o que confirma o fluxo cambial positivo. Além disso, o mercado de câmbio espera ingressos de recursos de uma série de captações externas fechadas recentemente.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) enfrentou volatilidade e fechou a manhã em alta de 0,56%, com o Índice Bovespa em 25.363 pontos. A ocorrência do vencimento de opções e o desempenho negativo das bolsas americanas foram responsáveis pelas oscilações. Logo na primeira hora de negociação, a bolsa chegou a cair 1,20%.

Um dos destaques do dia foi o Boletim Focus, que mostrou redução nas estimativas de inflação do mercado pela nona semana consecutiva. De acordo com o documento, os bancos reduziram suas projeções para o IPCA deste ano de 5,72% para 5,67%. A redução é bem recebida, mas não deve mudar o palpite dos analistas e investidores sobre a definição dos juros básicos da economia.

É quase consenso no mercado que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai manter inalterada a taxa Selic deste mês, para melhor avaliar os efeitos dos últimos aumentos de juros. A expectativa dos investidores é de que os cortes dos juros comecem entre agosto e setembro.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), as projeções dos juros operaram perto da estabilidade, com leve indicação de baixa. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou a manhã em 19,13% ao ano, a mesma taxa do fechamento de sexta-feira.

Um outro destaque no dia foi o anúncio do Tesouro Nacional de que começou nesta segunda a operação para troca do C-Bond por um novo bônus global. A intenção do Tesouro havia sido tornada pública no início do mês, mas não se sabia exatamente quando aconteceria. O C-Bond é o segundo título brasileiro mais negociado e tem um saldo de pouco mais de US$ 5 bilhões no mercado. O título fechou a manhã em alta de 0,43%, cotado a 102,81% do seu valor de face.

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