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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou estável nesta quinta-feira de negócios reduzidos mas, tecnicamente, teve novo recorde histórico de pontos. O Índice Bovespa fechou em alta de 0,01%, com 31.944 pontos. Com isso, ultrapassou o recorde da véspera, de 31.942 pontos. Para um dia considerado "morto", o volume financeiro de R$ 1,2 bilhão foi considerado bom.

A quinta-feira, feriado nos Estados Unidos, foi morna para o mercado de câmbio brasileiro, onde dólar fechou estável. A moeda americana operou em baixa na maior parte do dia, mas perdeu fôlego depois de uma compra do Banco Central. Com isso, fechou valendo R$ 2,241 na compra e R$ 2,243 na venda (+0,04%).

O feriado do Dia de Ação de Graças tirou de cena todos os mercados dos Estados Unidos. Sem a referência financeira mais importante do mundo, os negócios por aqui andaram "de lado". Entre a máxima e a mínima, o Índice Bovespa oscilou entre uma alta de 0,56% e uma baixa de 0,83%. O noticiário interno foi fraco, e também não ajudou a bolsa a encontrar um rumo.

- A sexta-feira também deve ser fraca, com volume de negócios reduzidos. Os mercados americanos funcionam, mas muitos investidores vão emendar o feriado - disse Tommy Taterka, trader da corretora Concórdia.

O setor de alimentos foi destaque no dia. As ações preferenciais da Perdigão e da Sadia tiveram alta de 3,63% e 4,38%, respectivamente. O mercado diverge sobre os motivos da alta, mas há uma aposta nos setores de alimentação para 2006, contando com a melhora do consumo interno e externo.

Entre as ações que fazem parte do Índice Bovespa, as maiores altas foram de Tele Centro Oeste PN (+5,36%) e Copel PNB (+5,17%). As quedas mais significativas do índice foram de Klabin PN (-2,04%) e Cesp PN (-2,02%).

O noticiário interno não foi dos mais movimentados, nem houve sobressalto na repercussão da redução dos juros básicos da economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual (para 18,5% ao ano), dentro do esperado pelos analistas e investidores.

CâmbioO Banco Central anunciou que o fluxo cambial (diferença entre entradas e saídas de recursos externos) ficou positivo em US$ 2,408 bilhões nos primeiros 22 dias de novembro. Esses ingressos justificam as compras de dólares que o BC vem fazendo no mercado nos últimos dias, evitando uma queda mais forte do dólar.

Entre os destaques do dia esteve também o resultado do superávit em conta corrente de outubro, que ficou em US$ 911 milhões, contra US$ 1,033 bilhão do mesmo mês do ano passado.

JurosAs projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) tiveram pequenos ajustes na sessão pós-reunião do Copom. Um leve ajuste para cima foi feito apenas nos vencimentos mais curtos. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,18% ao ano, contra 18,16% do fechamento de quarta-feira. O DI de outubro terminou o dia a 17,01%, frente aos 17,03% anteriores. A taxa do DI de janeiro de 2007 recuou de 16,96% para 16,94% anuais.

ParaleloO dólar paralelo negociado em São Paulo fechou estável nesta quinta-feira, cotado a R$ 2,35 na compra e R$ 2,45 na venda. O dólar turismo caiu 0,43%, a R$ 2,19 na compra e R$ 2,34 na venda.

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