Emprego no setor de tecnologia da informação aumentou 40%

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O emprego aumentou 40,7% no setor de tecnologia da informação e comunicação brasileiro entre 2003 e 2006, passando de 478.446 pessoas ocupadas para 673.024 neste período, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira (3).

A pesquisa também confirma o setor como um dos que oferece a melhor remuneração no país, com média salarial de R$ 2.025,18, em 2006, contra R$ 937,48 do total de atividades industriais, comerciais e de serviços. Dentro de tecnologia, destaca-se o segmento de telecomunicações, com média salarial de R$ 3.315,26.

De acordo com as estatísticas, houve ainda um aumento de 18,3% no número de empresas de 2003 a 2006, que passaram de 55.597 para 65.754. Apesar desse crescimento, participação do setor no total do país manteve-se estável, em, respectivamente, 2,4% e 2,5%.

E apesar da receita ter crescido de R$ 139,7 bilhões para R$ 205,9 bilhões no período, o setor perdeu peso na indústria brasileira. Para os pesquisadores, a razão da queda está no fato do setor de telecomunicações ter crescido menos que os demais no intervalo de anos.

A soma do valor adicionado e do valor de transformação industrial, dois conceitos da pesquisa do IBGE, entretanto, representou 8,3% do valor total produzido pela indústria, comércio e serviços do país, uma queda de 0,6 ponto percentual sobre 2003, quando era de 8,9%.

O valor adicionado é a diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário e o de transformação industrial é a diferença entre o valor bruto da produção e os custos das operações industriais, explica o IBGE.

"As telecomunicações são responsáveis pela maior parcela de geração de valor do setor de TIC, embora apresentem perda de participação, de 55,2 % em 2003 para 47,8% em 2006. Por outro lado, as atividades de informática e as atividades industriais aumentaram sua participação de 23,6 por cento para 25,6% e de 19,3 por cento para 22,9 por cento, respectivamente", afirma o estudo.