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O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, disse que nesta segunda-feira que os secretários dos estados que fazem fronteira com o Mato Grosso do Sul (São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná) vão discutir nesta terça-feira no Ministério da Agricultura, em Brasília, se é preciso fechar a fronteira com o Mato Grosso do Sul devido ao foco de febre aftosa identificado na região.

Ele disse que a propriedade onde foi identificado o foco tem 582 animais e que 153 que apresentaram os sintomas da doença já estão sendo sacrificados. Segundo ele, o governo brasileiro notificou imediatamente a Organização Internacional de Doenças Animais (OIE), o Centro Pan-Americano de Aftosa e os países vizinhos.

O secretário admitiu que os recursos destinados à defesa animal estão contingenciados e que não foi liberada nenhuma parcela dos R$ 3,5 milhões previstos este ano para o estado do Mato Grosso do Sul. Ele disse que o Ministério da Agricultura está negociando com o Ministério da Fazenda a liberação imediata de R$ 35 milhões para defesa sanitária na região. Gabriel Maciel disse que não é fácil identificar de onde poderia ter vindo o foco da doença:

- É difícil buscar culpados. Não queremos trabalhar com hipóteses. Temos um problema e vamos resolvê-lo - afirmou.

Desde 1999 não era registrado foco de aftosa no estado, que é o segundo maior exportador brasileiro de carne. No ano passado, o Mato Groso do Sul exportou US$ 118 milhões em carne. De janeiro a setembro deste ano, já foram exportados US$ 222 milhões, só perdendo para São Paulo na exportação de carne. Segundo Gabriel Maciel, a meta de exportação de carne neste ano é de US$ 8 bilhões, contra US$ 6,4 bilhões em 2005. De janeiro a setembro, o país já exportou mais de R$ 6 bilhões.

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