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Depois de baterem mais um recorde, as cotações do petróleo já operam com pequena queda, abaixo de US$ 70, após o governo dos Estados Unidos ter confirmado a aprovação do uso das reservas estratégicas de petróleo do país.

O Departamento de Energia informou que o empréstimo de petróleo dos estoques emergenciais será autorizado nesta quarta-feira, e que a distribuição para as refinarias da costa americana do Golfo do México pode ser iniciada já na quinta-feira.

Em Nova York, o barril do óleo leve estava sendo negociado, às 12h40m (horário de Brasília), a US$ 69,20, em baixa de US$ 0,66 em relação ao fechamento de terça-feira. Logo após o anúncio de que os Estados Unidos poderiam usar as reservas estratégicas, a cotação chegou a cair a US$ 68,91.

Em Londres, o barril do Brent caía US$ 0,54 , para US$ 67,01, depois de ter recuado a até US$ 65,99.

A Casa Branca aprovou a liberação de petróleo da reserva estratégica dos EUA para aliviar os efeitos da interrupção da produção nas instalações petrolíferas do Golfo do México devido à passagem do furacão Katrina na região. Na terça-feira, o barril do óleo leve americano chegou a atingir US$ 70,85 devido ao Katrina.

- Isso foi aprovado na noite passada - disse o secretário dse energia dos EUA, Sam Bodman, em uma entrevista à rede de TV CNBC nesta quarta-feira.

A medida anunciada pelo governo americano, no entanto, não afastou a preocupação dos analistas em relação ao abastecimento.

"Agora é apropriado se falar em uma grande crise energética depois que o furacão Katrina empurrou os mercados americanos de energia para além dos limites", afirmou um relatório do Barclays Capital.

Além do anúncio das reservas estratégicas, também influenciavam as cotações os dados sobre os estoques comerciais divulgados pela Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos. Segundo o relatório semanal, divulgado nesta quarta-feira, os estoques de petróleo e de gasolina caíram na semana passada.

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