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Com a correria das férias, compras online e pagamento das contas de fim de ano, é bom o consumidor ficar atento na hora de fazer suas operações pela internet. Um guia lançado pela Serasa, empresa que reúne dados e informações financeiras de todo o país, ensina o internauta a reduzir os riscos de ataque de hackers (ou crackers, como preferem os especialistas) e dos vírus. O guia, de 100 páginas, começa a ser distribuído gratuitamente nas agências da Serasa em todo o Brasil no início de janeiro. Serão 40 mil exemplares na primeira edição.

- A idéia surgiu quando percebemos que o número de transações eletrônicas estava se tornando significativo e o número de fraudes também. Segundo dados do governo, as fraudes na internet cresceram 700% somente neste ano. Há uma grande necessidade de informar a população sobre os riscos - disse Carlos Eduardo Trindade, diretor de novas tecnologias da Serasa.

O livro dá dicas para o consumidor. Uma delas é colocar uma senha errada no primeiro acesso do dia a sites de bancos. Segundo Trindade, se a página for realmente do banco, o cliente receberá um email com a informação sobre o erro. Nem todos mandam email. Alguns mostram um aviso de erro na tela. Daí, será mais seguro entrar novamente na página e colocar a senha correta.

- Só é preciso tomar cuidado para não digitar a senha errada por três vezes e bloquear o cartão. É melhor fazer isso do que ter a senha roubada e depois perceber um desfalque na conta - disse Trindade.

O guia também aconselha o internauta a atualizar sempre o anti-vírus. Outra orientação é identificar o cadeado que aparece no lado inferior da tela de segurança do computador. O cadeado indica maior segurança no sistema.

Um módulo fala sobre o uso dos certificados digitais, que é um documento contendo dados de identificação da pessoa ou instituição que deseja comprovar a sua própria identidade. O certificado serve igualmente para a conferência da identidade de terceiros. O documento pode ser comparado a uma espécie de carteira de identidade eletrônica.

O diretor da Serasa disse que mensagens de pessoas não conhecidas não devem ser abertas.

- Se você não conhece a pessoa, não tem porque abrir o email dela. Se estivesse ao telefone e recebesse um trote, você desligaria imediatamente e não ficaria esperando o fim da ligação. É preciso ter no meio digital um comportamento semelhante ao que você tem no mundo real. Ou seja, é preciso ter bom senso - disse.

Caso o consumidor se sinta lesado, a melhor forma é recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.

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