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A indústria mantém em julho o ritmo lento de atividade econômica exibido durante o primeiro semestre do ano, de acordo o resultado de uma sondagem divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. A 156.ª Sondagem da Indústria de Transformação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) ouviu 930 empresas entre 28 de junho e 25 de julho.

Os entrevistados se mostraram mais pessimistas com a situação atual e com a futura. De acordo com um comunicado da FGV, "as avaliações dos empresários a respeito do ambiente de negócios vêm se deteriorando gradualmente ao longo do ano, seguindo, com alguma defasagem, a linha da política monetária mais austera".

A sondagem mostra que a parcela de empresas com estoques excessivos saltou de 10% em abril para 14% em julho, a maior desde julho de 2003 (22%). Ainda de acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação alcançou 84,5%, praticamente estável em relação aos 84,3% de abril. O nível da demanda em julho foi considerado forte por 14% dos entrevistados e fraco por 27%. A diferença apertada entre as respostas ( 13 pontos percentuais ) é a pior leitura em dois anos.

A sondagem mostrou ainda que quando perguntados sobre as expectativas para os próximos seis meses, 44 % dos empresários disseram esperar melhora, abaixo dos 46% que projetavam isso na sondagem do trimestre anterior. Para 17%, a situação vai piorar. Em abril, data da última sondagem, a parcela dos que esperavam piora era de 11%.

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