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A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador usado no sistema de metas do governo, subiu para 0,75% em outubro e mais do que dobrou em relação à taxa de 0,35% de setembro. O mercado esperava uma taxa de 0,56%, segundo pesquisa do Banco Central (BC) com economistas de cerca de cem instituições financeiras.

Com o resultado, a variação do IPCA já está 4,73% neste ano, percentual inferior ao de 5,95% registrado no mesmo período de 2004. A meta ajustada do BC para este ano é de 5,1% e o mercado espera que o IPCA feche o ano em 5,33%.Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 6,36%, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,04%). Em outubro de 2004, a taxa mensal havia sido de 0,44%.

De acordo com um comunicado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a gasolina se manteve como um principais impactos individuais no IPCA. O consumidor passou a pagar 4,17% a mais, em média, por litro do combustível, reflexo, nas bombas, de parte do reajuste de 10% ocorrido em setembro nas refinarias.

Além dos combustíveis, as passagens aéreas (11,06%) e os ônibus urbanos (1,10%) fizeram a despesa com transportes subir 2,21% no mês, a maior alta de todos os grupos pesquisados.

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