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O que um curso de secretariado-executivo, propaganda e marketing ou de gestão tem em comum com tecnologia? Em um primeiro momento qualquer pessoa diria que nada, afinal eles estão mais ligados à questões interpessoais e gerenciais do que à ciência exata. A realidade, no entanto, é que os três também podem ser cursos superiores tecnológicos.

Eles foram criados dentro da metodologia da nova modalidade de ensino. O objetivo é capacitar profissionais para cargos e funções que não envolvam diretamente a produção industrial ou operação de processos e equipamentos.

O nome tecnologia vem da origem desses cursos, por volta dos anos 60, quando o objetivo era formar trabalhadores para o setor produtivo. "Na época, a exigência do mercado era capacitar para a produção industrial que estava em pleno crescimento", afirma Cion Cassiano Basso, pró-reitor adjunto de graduação e educação profissional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), antigo Cefet.

Atualmente, a realidade é outra. O atual perfil econômico determina os tipos de cursos que serão criados, por isso, já existem formação para tecnólogo nas área médica, química, ambiental e gestão.

Na UTFPR, 30% dos 33 cursos para formação de tecnólogos já não são voltados à área de tecnologia. É o caso do curso superior de Tecnologia em Atividades Físicas de Academia, com três anos de duração, onde os alunos estudam, por exemplo, anatomia, nutrição aplicada à musculação e pedagogia do movimento humano. Após estágio obrigatório, o profissional poderá atuar na supervisão de atividades, instruir alunos no uso de aparelhos e planejar programas de condicionamento.

Na área de gestão, a oferta de cursos também está em crescimento. No Centro Tecnológico da Opet (CET), dos oito cursos ofertados, três tratam de assuntos ligados à gestão, entre eles o de Tecnologia em Gestão Estratégica de Pequenas e Médias Empresas, um dos mais recentes, criado no fim de 2004. "Tomamos como base as causas da mortalidade das empresas para desenvolver o currículo do curso. As disciplinas tornam o aluno apto a ser um consultor, dirigente de empresa ou dono de seu negócio", afirma Antônio Albano Baptista Moreira, coordenador dos três cursos de tecnologia.

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