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"Ó dúvida cruel, que carreira vou seguir?" O dilema pelo qual passam muitos jovens às vésperas do vestibular pode ser um bicho de sete cabeças se não for dada a orientação certa. Fazer um curso menos popular ou escolher uma profissão em alta? Consultores de recursos humanos dizem que é importante ficar atento ao mercado, mas fazer o que gosta faz toda a diferença.

E parece que os jovens estão dando ouvidos aos conselhos. Uma pesquisa divulgada este ano pelo Grupo Foco mostra que 72% deles levam em conta primeiro a vocação na hora de escolher uma profissão, enquanto 59% pensam antes de tudo no salário. As entrevistas foram feitas com quase cinco mil jovens entre 18 e 25 anos de todo o país.

Rosângela Pereira, supervisora de relações externas do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), é uma defensora da teoria da afinidade com a profissão:

- A pessoa só vai se destacar no trabalho e ter um bom salário se atuar numa área para a qual tem vocação. Se isso não acontece, ela não se torna um profissional diferenciado - diz.

O consultor de recursos humanos Júlio Pugliesi tem a mesma opinião:

- O importante é que a pessoa escolha a profissão a partir daquilo que ela goste de fazer. Também é fundamental que ela tenha coragem de, durante a carreira profissional, poder mudar verticalmente o rumo - afirma Pugliesi, sugerindo um constante aperfeiçoamento.

Para o consultor de recursos humanos Aguinaldo Neri, o levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio) sobre os retornos da educação é importante, pois ajuda as pessoas a tomar decisões certas e melhorar suas posições profissionais.

- Ela tem como saber em que área do país sua profissão é mais valorizada e como aproveitar melhor as oportunidades de trabalho - resume.

Os detalhes sobre a pesquisa, divididos por regiões do Brasil, podem ser conferidos no site www.fgv.br/cps.

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