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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em São Paulo que não haverá em 2006 mudanças na política econômica do governo, mesmo com as eleições. Em um seminário, o presidente afirmou ainda que o Brasil não cometerá erros do passado e que é preciso extirpar o que ocorreu de ruim. Lula também comentou sobre o sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao terceiro trimestre (queda de 1,2%, segundo o IBGE).

Ele pediu para os empresários não se preocuparem com os números e confessou que, embora tenha ficado chateado com o resultado, os indicadores mostram que a economia vai crescer de forma sólida em 2005. E emendou: "se Deus quiser em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010". Ele disse que no futuro quer se encontrar com empresários brasileiros, seja ele, presidente ou não, e ouvir que as indústrias instaladas no Brasil estão ganhando dinheiro.

O presidente comentou que recebeu telefonema do primeiro ministro britânico, Tony Blair, que é coordenador do G-8, grupo dos países mais ricos do mundo. Os dois falaram sobre as negociações da Rodada de Doha. O presidente Lula sugeriu a Blair que, nas negociações sobre subsídios agrícolas, participem presidentes da República de países emergentes. Segundo ele, os países mais pobres do mundo dependem muito da agricultura para o desenvolvimento e não podem ficar fora da discussão.

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