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Um dia após o acordo feito com 15 estados para diminuir as barreiras à carne bovina, o Mato Grosso do Sul intensificou o controle da febre aftosa no estado e montou novas barreiras na fronteira com a Bolívia. Carros e motos só passaram pelas cidades de fronteira neste sábado após terem os pneus desinfetados, mas o controle contra a febre aftosa tem sido dificultado pelo uso de alguns equipamentos de prevenção em estado precário.

Os técnicos estão nas barreiras durante 24 horas. Em algumas fazendas do estado, 900 cabeças de gado estão isoladas por terem apresentado sintomas de aftosa até que os resultados dos exames fiquem prontos.

A preocupação com a carne também foi sentida pelos produtores de leite, que começam a sofrer restrições de mercado. Os técnicos do governo de Mato Grosso do Sul estimam que os prejuízos para o estado podem chegar a R$ 20 milhões por mês só em arrecadação de ICMS.

A boa notícia é que, em Brasília, na reunião entre os secretários de agricultura dos estados, envolvidos, foram suspensas algumas restrições aos produtos de Mato Grosso do Sul. Entre os produtos com comercialização liberada estão carne desossada e carne maturada. Já a liberação da circulação de gado vivo (chamado gado em pé) está sujeita à aprovação de um acordo bilateral entre os estados.

Apesar do acordo fechado na sexta-feira com o governo federal para a liberação das barreiras em 15 estados, Santa Catarina manteve as restrições de carne bovina e suína proveniente de Mato Grosso do Sul.

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