Pesquisa do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostra que o mercado revisou para cima a previsão para a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano, de 5,22% para 5,31%.
A nova projeção se afasta ligeiramente da meta estabelecida pelo BC, que trabalha com a meta ajustada de 5,1% para este ano.
Mas, apesar da previsão de inflação maior, a média das instituições manteve a projeção de corte da taxa básica de juros, a Selic, de meio ponto percentual em novembro, quando a taxa chegaria a 18,5%. O mercado continua prevendo que a Selic encerrará 2005 em 18%.
A previsão da Selic para 2006 caiu ligeiramente, de 16% para 15,88%.
Para a inflação em 2006, o prognóstico ficou estável em 4,6% e para os próximos 12 meses, aumentou de 4,69%, para 4,71 por cento.
Os prognósticos para o avanço dos preços administrados em 2005 e 2006 ficaram estáveis, em 7,5% e 4,85%.
As previsões para o crescimento este ano e no próximo permaneceram em, respectivamente, 3,31% e 3,5%.
A expectativa para a taxa de câmbio no final de 2005 caiu de R$ 2,33 para R$ 2,30, e para 2006 declinou de R$ 2,54 para R$ 2,50.
A estimativa do saldo da balança comercial de 2005 subiu de U$ 41,72 bilhões para US$ 42 bilhões. Para 2006, passou de US$ 34,98 bilhões para US$ 35,01 bilhões.
INFLAÇÃO - De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 passou de 1,39% para 1,54% e, no IGP-M, subiu de 1,36% para 1,58%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas aumentou de 4,55% para 4,63%.
A expectativa dos analistas para o IPCA de outubro subiu de 0,45% para 0,53%. No IGP-DI, foi de 0,40% para 0,60% e, no IGP-M, avançou de 0,36% para 0,60%. No IPC da Fipe, passou de 0,44% para 0,50%.
Para o mês de novembro, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 0,37% para 0,38%. Nos demais índices (IGP-DI, IGP-M e IPC da Fipe), a previsão ficou estável em 0,40%.
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