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O mercado financeiro tem uma terça-feira de oscilações pequenas, com os investidores à espera de notícias e definições dos cenários interno e externo. Às 12h18m, o dólar tinha alta de 0,05%, cotado a R$ 2,201 na compra e R$ 2,203 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,67%, aos 31.566 pontos.

Os investidores esperam dados importantes sobre a economia americana, que devem dar o tom dos negócios nos próximos dias. Nesta terça, a boa notícia veio das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos, que subiram acima do projetado pelos analistas. A elevação das encomendas de bens duráveis mostra que a economia americana está aquecida, mas pode aumentar a cautela do Federal Reserve.

No mercado de câmbio, os destaques são o leilão de contratos de swap reverso e a nova emissão soberana do Tesouro Nacional. Este é o quarto leilão de swaps do BC, que na prática equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Em tese, o dólar deveria estar subindo, já que o BC vem promovendo compras agressivas de dólares. Mas os juros elevados e o bom desempenho da balança comercial continuam a atrair dólares para o Brasil, o que valoriza o real.

Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores altas são de Tim Participações ON (+3,45%) e Cesp PN (+2,49%). As quedas mais significativas do índice são de Acesita PN (-1,23%) e Bradespar PN (-1,01%).

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) operam em baixa, mesmo com o IGP-M acima do esperado. A taxa calculada pela Fundação Getúlio Vargas ficou em 0,40% em novembro, contra 0,60% em outubro. Mesmo se desacelerando, a inflação ficou acima do 0,30% previsto pelos analistas. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007, o mais negociado, tem taxa de 16,92% ao ano, contra 16,94% do fechamento de segunda-feira.

Nesta quarta-feira será divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre do ano. A expectativa é de que desaceleração da economia, o que poderá levar o Banco Central a ter de aumentar o ritmo dos cortes de juros. Na quinta-feira é a vez da divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento vai detalhar os motivos do corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic (hoje de 18,50% ao ano).

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