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A proximidade do Natal e o enfraquecimento da crise política aumentaram a confiança do consumidor em novembro. Pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostra que o índice de confiança aumentou 8% na comparação com outubro e chegou a 117 pontos.

A escala varia de zero a 200 pontos, apontando otimismo acima dos 100 pontos e pessimismo abaixo desse patamar. Com o resultado, o índice ficou próximo ao patamar de agosto, com 126 pontos.

O otimismo com a economia atual é maior entre as classes de renda mais baixa. Entre os que ganham até 10 salários mínimos, o índice aumentou 23%. Para os que ganham acima desta faixa, a alta foi menor, de 5%.

Na avaliação Fecomercio, a falta de novas informações sobre a crise política e a noção de que a economia não saiu do rumo foram determinantes para o crescimento da confiança do consumidor em novembro. Além disso, a proximidade do Natal tende a melhorar o ânimo dos consumidores, com perspectiva de recebimento do décimo terceiro salário. Para os economistas da entidade, a melhora deve reverter a tendência de desaquecimento da economia observada em setores da indústria e do comércio.

Em relação à condição atual da economia, a avaliação do consumidor teve alta de 15%. Na perspectiva futura, o aumento foi de 4%. Ao avaliar o futuro, os consumidores de renda mais baixa também são mais otimistas. A alta do índice nesta faixa foi de 10%. No caso das pessoas com renda acima deste patamar, houve queda de 5%.

O índice mostrou também um crescimento no otimismo dos homens em relação ao futuro, com alta de 7%. No caso das mulheres, a elevação foi de apenas 1%. Os mais jovens também são mais otimistas. O grupo de consumidores com menos de 35 anos apresentou variação positiva de 4%, e para aqueles com idade superior a essa, o aumento foi de apenas 2%.

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