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As entidades de defesa do consumidor reprovaram as condições do novo serviço de telefonia fixa, o Acesso Individual Classe Especial (Aice) que começa a ser oferecido em janeiro.

A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Daniela Trettel fez as contas e concluiu que o novo serviço sairá mais caro do que o sistema convencional.

O Aice, não dá direito a franquia de minutos e vai custar R$ 16,50 por mês sem impostos. Incluindo os tributos, calcula a advogada, o valor médio da assinatura mensal no Rio de Janeiro e São Paulo ficará em R$ 22 com impostos. Para ter os 200 minutos equivalentes à franquia do telefone comum, o usuário terá que pagar R$ 19. Somando os dois, explicou, o custo será de R$ 41, mais caro do que os R$ 38 do telefone convencional. Nesta conta não entrou a taxa de atendimento de cada ligação. Outra desvantagem apontada por ela é que, por não ter o horário reduzido, o uso da internet ficará inviabilizado

- Vimos que não é vantajoso, somente se for para receber ligações. Esta é só mais uma notícia ruim para o consumidor - disse.

A representante do Pró-Teste (Associação de Defesa do Consumidor), Flávia Lefrève, disse nesta sexta-feira que o Acesso (Aice) está viciado pelos mesmos problemas do plano básico de telefonia. Ela lembrou que no serviço pré-pago do celular o consumidor não paga assinatura mensal. A Pró-Teste pretende tomar medidas judiciais questionando o Aice.

- Pagar a assinatura para não ter a franquia é um absurdo - disse ela.

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