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A necessidade de atualização é o que motiva grande parte dos profissionais que procura os cursos de pós-graduação a distância. E, atualmente, muitas são as instituições que oferecem essa modalidade de ensino no país.

O engenheiro florestal Márcio Roberto Vanderlinde, de Guarapuava, no interior do estado, tinha recém-terminado o curso de graduação, em 2002, e trabalhava em uma empresa de grande porte da região, mas já sentia falta de aperfeiçoamento. Empolgado, optou no ano passado por fazer logo dois cursos de pós a distância: Gestão Florestal e Agronegócios, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); e um presencial: de Manejo Sustentável do Meio Ambiente, na Universidade Estadual do Centro-Oeste, em sua cidade.

"No início foi mais fácil, mas quando montei meu próprio negócio, o tempo para estudar ficou apertado". Márcio destaca a importância da disciplina para levar adiante o objetivo a que se propôs. "Nos dias de semana estudo das 20 às 23 horas, nos sábados, à tarde, e nos domingos, pela manhã". Aos 26 anos, ele garante que gosta da modalidade a distância e que precisa dar o máximo "enquanto é novo e tem um bom pique".

Disciplina e dedicação são palavras-chave para quem faz a opção por cursos a distância. José Chotguis, coordenador do Programa de Educação Continuada do setor de Ciências Agrárias da UFPR, afirma que os alunos que decidem por esse tipo de ensino são quase sempre muito determinados, já que precisam buscar a informação. "Eles normalmente não estão atrás de um diploma e sim de conhecimento", afirma.

A UFPR oferece atualmente, nesta modalidade, os cursos de pós-graduação em Agronegócios, Desenvolvimento Regional com Ênfase em Agronegócios, Gestão Florestal (setor de Ciências Agrárias) e Gestão da Qualidade (setor de Ciências Sociais Aplicadas). Cada turma tem cerca de 150 alunos e os cursos duram 12 meses, com possibilidade de prorrogação de seis meses para conclusão da monografia. O índice de desistência é de 10% a 12%. "Muitos alunos não estão preparados para estudar sem o professor e o ambiente da sala de aula. Ficam desmotivados por estarem sozinhos", diz Chotguis.

O coordenador da Educação a Distância da UniFAE Centro Universitário, Carlos Roberto de Almeida Santos, lembra que o papel do professor nesta modalidade de ensino é o de um mediador. "A metodologia adotada com esse sistema é a de construção do conhecimento coletivo", diz. Os cursos disponibilizados pela UniFAE têm caráter de extensão, mas um projeto de pós para o curso de Gestão de Negócios a distância já está sendo analisado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).

De acordo com Almeida Santos, "os alunos devem pesquisar o histórico da instituição que o oferece, saber se ela está bem preparada, se o curso atende à expectativa e necessidade do aluno e se o preço é acessível", conclui.

Veja mais sobre Educação a Distância no site Vestibular.

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