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Cerca de R$ 3 bilhões deverão ser injetados na economia paranaense até o final de 2005, com o pagamento do 13º salário. A estimativa, divulgada nesta quinta-feira (10), é do DIEESE –Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Ainda segundo o estudo, aproximadamente 4,4 milhões de paranaenses devem ser beneficiados. O montante representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

O cálculo inclui todos os trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos, e beneficiários da Previdência Social, e também os trabalhadores do mercado informal (sem carteira) e taxistas de Curitiba.

Dos R$ 3 bilhões, cerca de 19,9% serão pagos aos beneficiários do INSS, 64,8% do total para os empregados formalizados e, por fim, aos empregados domésticos serão destinados em torno de R$ 30,7 milhões, 1,0% de todo o montante.

BrasilO Dieese estima que 56,4 milhões de brasileiros devem receber o pagamento do 13º salário e cerca de R$ 46 bilhões devem ser injetados na economia até o final do ano. O montante representa 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Distribuição por regiãoA região Sul do Brasil ficará com 16,9% do total do benefício, pouco mais de R$ 7 bilhões e 700 mil. A maior parcela, 57%, devem ficar nos estados da região Sudeste, que concentra também a maior parte dos trabalhadores, aposentados e pensionistas e empregados domésticos. Para as regiões Centro-Oeste e Norte, irão, respectivamente, 8,0% e 3,9%.

Nível de empregoNo mês de setembro de 2005, de acordo com o estudo do Dieese, o nível de emprego no comércio paranaense registrou aumento de 0,61%. No acumulado do ano (de jan a set) o crescimento de vagas foi de 4,74%.

Os números representam a geração de 2.599 em setembro deste ano e 19.378 empregos no acumulado de janeiro a setembro. Destes pouco mais de 19 mil empregos, 65,8% das vagas foram geradas no interior do estado, ou seja, 12.757 empregos.

O número estimado de trabalhadores com carteira assinada no comércio é de 427.917, no Paraná.

O Comércio Varejista, com destaque para as lojas não especializadas, apresentou a maior variação no nível de emprego nos primeiros nove meses do ano, 1.656,12%.

VendasO volume de vendas no comércio do estado registrou aumento discreto, 0,2% no acumulado nos primeiros oito meses de 2005 (de janeiro a agosto). A taxa foi inferior se comparado com a média nacional, que foi de 4,86%. No mês de agosto, as vendas caíram 5,56%, em relação a julho.

O segmento de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação apresentou o melhor resultado nos primeiros oito meses do ano, 54,51%.

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