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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, fez um balanço da economia no ano de 2005. Segundo ele, a situação do país é bastante tranqüila e não há nenhuma emergência a ser atendida, afirmando que isso lhe dará o direito de tirar nove ou dez dias de férias, "uns dois a mais que no ano passado".

Em relação às críticas à política econômica, Palocci disse que jamais desqualificará ou rejeitará tais críticas, que fazem parte do cenário de construção de um país.

- A crítica faz parte da avaliação de qualquer política. O mais importante é não perder a tranqüilidade e a perseverança - afirmou Palocci, acrescentando, no entanto, não concordar com as críticas no plano fiscal.

- Com todo o respeito, eu diria que erram os críticos - afirmou.

Segundo ele, se os críticos olharem a evolução da dívida brasileira nos últimos 15 anos, veriam que o Brasil piorou seu quadro de estabilidade e crescimento por causa disso. Nos últimos três anos, no entanto, a dívida caiu e, conseqüentemente, melhorou o quadro de estabilidade e crescimento.

Palocci citou ainda a queda dos juros, afirmando que o recuo deve seguir nesse ritmo enquanto as condições de inflação permitirem, lembrando as afirmações contidas na ata do copom divulgada na quinta-feira.

- Existem forças políticas que querem uma queda mais rápida. Não podemos permitir que nossas vontades atropelem os procedimentos normais - disse.

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