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O Ministério da Agricultura publicou nesta quinta-feira (24) uma instrução normativa que reduz as áreas de risco sanitário no Paraná e Mato Grosso do Sul. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Gabriel Alves Maciel, a decisão foi tomada diante da evolução das ações sanitárias e das atividades de vigilância e fiscalização executadas nos dois estados, que evitaram a disseminação da febre aftosa para outras regiões do país.

A área de risco no Paraná agora passa abranger apenas um raio de 10 quilômetros em torno das quatro propriedades que foram alvo de suspeita de aftosa - nos municípios de Amaporã, Loanda, Grandes Rios e Maringá.

De acordo com a instrução, as autoridades do serviço veterinário do Paraná deverão publicar e divulgar, aos demais estados, a relação das propriedades localizadas na área de risco sanitário.

Estas poderão ser modificadas, a critério do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério, de acordo com a evolução das investigações epidemiológicas e dos trabalhos de vigilância sanitária animal em execução.

ExportaçãoO documento proíbe a saída, para os mercados nacional e internacional, de animais susceptíveis à febre aftosa, seus produtos, subprodutos e materiais de multiplicação, procedentes das áreas de risco estabelecidas na instrução.

Porém, as autoridades do serviço sanitário do Paraná poderão autorizar e controlar a saída, para comércio intraestadual, de produtos e subprodutos cárneos e lácteos, industrializados ou não, que tenham sido submetidos a tratamentos físicos ou químicos capazes de inativar o vírus da febre aftosa, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).

GarantiasAs autoridades dos serviços veterinários dos estados envolvidos deverão implantar as garantias de biossegurança relacionadas com os veículos de transporte dos animais para abate e dos produtos obtidos após o abate, incluindo lacre de cargas e desinfecção dos veículos transportadores, assim como o estabelecimento de rotas para o acesso aos abatedouros, vedado o trânsito em áreas de maior risco sanitário.

Orlando PessutiDe acordo com a Agência Estadual de Notícias, o vice-governador e Secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Orlando Pessuti, destacou a medida. "Estamos avançando a passos firmes para a liberação total e plena, nos próximos dias, das barreiras que ainda existem", disse.

Segundo Pessuti, o ministro Roberto Rodrigues está cumprindo o que disse. "Isso facilita o trânsito de animais, produtos e subprodutos dentro do Paraná, fora do estado e do país. É mais uma demonstração de confiança do ministério e dos organismos internacionais depositada no nosso trabalho", disse.

"Esperamos que os estados vizinhos de São Paulo e Santa Catarina, bem como o Rio Grande do Sul, também reduzam as restrições que ainda mantêm, de forma exagerada." completou.

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