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Quem tem curso de mestrado, doutorado, especialização ou MBA está definitivamente em vantagem. Pesquisa da Fundação Getúlio Vagas (FGV), realizada no final do ano passado, revela que os salários de profissionais brasileiros pós-graduados são em média 66% mais altos em comparação com quem tem apenas o diploma de graduação. Além disso, o mercado de trabalho está mais exigente e progressivamente vai se tornando o principal destino de profissionais pós-graduados, até mesmo de mestrado e doutorado.

Com o certificado de pós no currículo, as possibilidades de recolocação no mercado são maiores, como garante o professor Alamir Aquino Corrêa, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL). "Isso é certeza. O profissional que está afinado com o desenvolvimento científico de sua área e que busca atualização constante tem mais chances de conseguir um bom emprego e voltar ao mercado", avalia.

Para o professor, as empresas passaram a reconhecer a trajetória acadêmica e pessoal do profissional, que segundo ele, pode ocasionalmente passar longos períodos sem trabalho, se dedicando aos estudos e ao aperfeiçoamento em sua área. "Essa taxa apontada pela FVG quer dizer que as empresas, privadas ou públicas, reconhecem o profissional mais preparado. Em contato com as tecnologias de ponta, ele estará mais apto a solucionar os problemas", destaca Corrêa.

Dedicação e talento

O superintendente do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV), Norman de Paula Filho, argumenta, no entanto, que somente o certificado de pós-graduação não é o bastante para assegurar um bom emprego ou uma atualização nas cifras da carteira de trabalho. A dedicação e o talento do aluno ainda são considerados fatores importantes que serão decisivos na carreira dele.

"A pesquisa reflete essa exigência do mercado, mas é claro que se refere a uma taxa média, dependendo de cada profissão. O fato é que a trajetória do aluno durante o curso e também o talento dele contam bastante", ressalta.

Gestão de negócios

Na FGV, os cursos de MBA (marketing, finanças e direito empresarial, entre outros) são direcionados a profissionais com certa experiência em gestão de negócios. Já o Executivo Júnior absorve recém-formados, que pretendem se aprimorar nessa área e se tornar no futuro grandes executivos.

Apesar do alto investimento na instituição, bem superior à média praticada por outras escolas, Norman de Paula assegura que vale a pena. "De uma maneira geral, nossos cursos possibilitam uma reconversão profissional. Um MBA bem feito aumenta a capacidade de referência e forma líderes, com competência para liderar processos e times dentro de uma empresa", garante.

Um curso de MBA ofertado pela FGV dura 18 meses e custa em média R$ 14 mil. Já o Executivo Júnior tem um investimento de aproximadamente R$ 8 mil, com duração de dois anos.

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