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O diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, explicou que os preços médios de realização da Petrobras (a parcela que fica com a companha na venda dos combustíveis) acompanharam os preços internacionais na média do longo prazo. No terceiro trimestre do ano os preços internos ficaram quase US$ 13 por barril abaixo dos preços internacionais, principalmente se comparados com os preços americanos. Os preços no mercado americano de julho a setembro atingiram a média de US$ 73,20 por barril, enquanto que os preços da Petrobras nesse período foram de US$ 60,26.

O executivo destacou que os preços internacionais, especialmente nos EUA, foram afetados pelos furacões que atingiram a região.

- Nossa tendência continua a de acompanhar a médio e longo prazo os preços internacionais. Nós registramos um crescimento do segundo para o terceiro trimestre de 9% em nosso preços e de 51% no acumulado desde o ano passado. O que é um crescimento bastante razoável - destacou o diretor.

Para alguns analistas, devido à desvalorização do dólar frente o real e à ligeira queda dos preços internacionais do petróleo, atualmente a gasolina vendida pela Petrobras está em torno de 27% mais cara do que a cotada no mercado externo. Todos afirmam, contudo, que não significa que a Petrobras deveria reduzir os preços internos. Primeiro porque a política da estatal é acompanhar a evolução dos preços no médio e longo prazo, não repassando para as bombas a volatilidade do mercado internacional. Em segundo lugar os analistas acreditam que a redução atual dos preços internacionais do petróleo não vai durar muito. Com a chegada do inverno no Hemisfério norte, o consumo vai crescer puxando os preços para cima novamente.

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