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Os preços do petróleo fecharam em novo recorde nesta terça-feira, diante do temor da instabilidade do abastecimento mundial depois da morte do rei Fahd, da Arábia Saudita.

Problemas em refinarias dos Estados Unidos e expectativas de que o governo americano anuncie a quinta queda semanal consecutiva do estoque de óleo cru nesta quarta-feira também estão alimentando o nervosismo de operadores.

- Não há sinais de que os principais desafios em relação ao verão nos Estados Unidos estejam mudando. O abastecimento de óleo cru continua com problemas de gargalo - disse Jan Stuart, analista da Fimat USA.

Os contratos do óleo cru light americano encerraram o dia com alta de US$ 0,32, cotado a US$ 61,89 o barril. No dia anterior, o preço atingiu o pico de US$ 62,30 ao longo do dia, encerrando mais tarde negociado a US$ 61,57. Já o Brent fechou em alta de US$ 0,18, negociado a US$ 60.62 o barril. No dia anterior, durante a máxima do dia, o preço alcançou US$60.98, fechando a US$ 60,39.

A morte do rei Fahd nesta segunda-feira acionou o dispositivo para os novos recordes, mesmo diante de indicadores de que seu sucessor, o príncipe Abdullah, não irá alterar a política externa do país. Ainda assim, o mercado se mostra tenso porque o novo rei tem mais de 80 anos e poderá abrir caminho para uma disputa entre conservadores e reformistas.

Problemas em refinarias dos Estados Unidos também pressionaram os preços. A Motiva Enterprises, a joint-venture entre Royal Dutch/Shell e Saudi Aramco, suspendeu a atividade de sua unidade de processamento de óleo cru. Já a Norco, da Louisiana, parou para reparados.

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