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Os preços no comércio paulista subiram 0,74% em outubro, em relação a setembro, segundo o Índice de Preços no Varejo (IPV), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). No mês anterior, a alta foi de 0,75%. Com esse resultado, os preços do varejo acumulam aumento de 2,17% em 2005.

O aumento da carne, por causa da febre aftosa, puxou para cima a inflação no comércio. O preço nos açougues subiu 4,19%. A maior alta, porém, foi em postos de combustíveis e lubrificantes, de 6,85%. Para os analistas da Fecomercio, os preços da carne devem recuar nos próximos meses, já que poderá ocorrer excesso de oferta no mercado interno com a suspensão das exportações.

No caso dos combustíveis e lubrificantes, a alta refletiu o aumento pelo segundo mês consecutivo nas refinarias. Os combustíveis registraram alta de 4,29%. Os lubrificantes tiveram aumento de 1,18%.

A maioria dos grupos pesquisados no IPV apresentou aumento. Nos supermercados, os preços ficaram 0,66% mais caros. Também nos supermercados a carne impulsionou o índice. Nas feiras, a alta foi de 1,44%, com encarecimento de frutas (2,79%) e verduras.

Os grupos de veículos apresentaram alta de O,52%; o de CD´s, 1,28%; jornais e revistas, 1,49% e eletrodomésticos, de 0,67%.

Os produtos eletroeletrônicos apresentaram deflação de 2,29% e ajudaram a manter o índice no mesmo patamar de setembro. De acordo com a pesquisa, os preços do setor recuaram 4,72% este ano. A queda é um reflexo da redução da cotação do dólar. Apresentaram redução os setores de informática (1,49%), imagem e som (2,09%) e telefonia (4,81%). A pesquisa registrou deflação também nas padarias (-0,72%); móveis e decorações (-0,64%); material de construção (-0,21%); autopeças e acessórios (-0,02%); e óticas (-0,37%).

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