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Curitiba – O prejuízo do Paraná com a greve dos fiscais federais agropecuários – que decidiram nesta terça-feira continuar por tempo indeterminado a parada iniciada no dia 7 – já ultrapassa a casa dos R$ 200 milhões. As informações são da Gazeta do Povo

A manutenção do movimento deve provocar nesta semana uma briga judicial destinada a viabilizar as exportações pelos portos paranaenses. O movimento mobiliza entidades como a Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar), o Sindicato das Indústria Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicarne) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).

Segundo o presidente da Avipar, Alfredo Kaefer, muitos frigoríficos estão semi-paralisados devido à greve e dezenas de contêineres com os mais diversos tipos de carnes não puderam embarcar nos navios contratados por falta de documentação. Novos navios só chegam ao Porto de Paranaguá em 15 dias. Algumas empresas importadoras, principalmente da Europa, já ameaçam romper os contratos pelo não cumprimento dos prazos de entrega. "O mercado internacional de carne de aves está fraco, diante da gripe do frango, e os clientes se aproveitam da situação para barganhar preço", destaca Kaefer.

Estimativa da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) aponta uma perda diária de R$ 31 milhões. No Paraná, que é o maior exportador de frango do país, o prejuízo diário ultrapassa a casa de R$ 7,77 milhões. No caso da carne bovina, desde o início da crise, que começou com as notícias de febre aftosa, em outubro, as perdas superam os R$ 100 milhões.

Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo

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