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O impacto do aumento do custo da gasolina e do diesel nas refinarias, anunciado nesta sexta-feira pela Petrobras, sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar entre 0,15 e 0,20 ponto percentual em setembro e entre 0,10 e 0,15 ponto percentual em outubro, segundo cálculos do economista Luiz Roberto Cunha. Isso significa que o indicador já partirá desses números nos dois próximos meses.

O IPCA é usado no sistema de metas de inflação do governo e ficou em 0,17% em agosto. Para este ano, o Banco Central persegue uma inflação de 5,1%. Até agosto o índice acumula alta de 3,59% e nos últimos 12 meses, de 6,02%.

Cunha diz que esse reajuste já era esperado e mantém a previsão de que a inflação fechará o ano ligeiramente acima da meta, a 5,2% ou 5,3%.

Para ele, a inflação pelo IPCA nos próximos dois meses deve ficar em 0,40% e em 0,30%. Apesar da alta, Cunha calcula que os índices gerais de preços (IGPs) da Fundação Getúlio Vargas continuarão a registrar deflação em setembro, apesar de sofrerem mais influência desse tipo de reajuste por darem forte peso aos preços no atacado.

A Petrobras anunciou um aumento nas refinarias de 10% para a gasolina e de 12% para o diesel a partir deste sábado. O maior impacto no IPCA é o da gasolina, que segundo a Fecombustíveis deve subir entre 7,5% e 9% para o consumidor. Os preços na bomba ainda podem levar alguns dias para subir, pois os empresários podem esperar o estoque acabar até fazer o reajuste.

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