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O preço da carne pode cair no mercado interno nos próximos dias, caso se ampliem as restrições em relação ao produto brasileiro por parte dos importadores, diante da descoberta de um foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul. A opinião é do presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios, José de Souza, e também do presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio (Asserj), Aylton Fornari, que acreditam que vários países vão suspender a compra de carne brasileira.

- Ainda não sabemos o que pode acontecer com os preços. Mas, geralmente, a primeira medida que os importadores tomam, nesses casos, é suspender completamente as compras do país afetado. Com isso, a produção que estava sendo exportada fica no mercado interno, derrubando os preços - explicou Fornari.

Para Souza, apenas no início da próxima semana será possível perceber qual será a tendência dos preços no mercado interno. Ele ressaltou, no entanto, que o preço da arroba do boi já caiu de R$ 52 para R$ 48.

Nesta terça-feira, o secretário estadual de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior, Christino Áureo, informou que o Rio de Janeiro também criou barreiras sanitárias em relação à carne e produtos derivados com origem nos municípios onde foram detectados os focos da febre aftosa. Segundo ele, cerca de 100 técnicos da secretaria estão trabalhando em três barreiras, nas fronteiras com São Paulo (duas) e Minas Gerais.

- Precisamos proteger o estado do ingresso dessa carne - disse.O secretário ressaltou que o Rio consome 490 mil toneladas de carne bovina por ano e que produz apenas 110 mil deste total. A diferença vem de São Paulo, cerca de 40%, e de estados do Centro-Oeste e do Sul.

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