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Chefes inspiradores e abertos são os favoritos dos profissionais que participaram da pesquisa. | Bigstock/
Chefes inspiradores e abertos são os favoritos dos profissionais que participaram da pesquisa.| Foto: Bigstock/

Entre diversos perfis de chefia, hoje os profissionais querem ser lideradas por alguém que as inspire. Essa é a constatação de um levantamento feito pela consultoria Michael Page com 3 mil profissionais de todo o Brasil.

Enquanto o perfil inspirador, de quem se posiciona como exemplo e busca as melhores práticas, foi apontado por 48% dos participantes como o ideal, o chefe cauteloso, que toma decisões mediante análises e não costuma arriscar muito, é o que tem o menor nível de aprovação entre os seus subordinados, com apenas 3% de aprovação.

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“As competências que os profissionais mais valorizam neste momento estão relacionadas ao aprendizado e ascensão de carreira. Líderes que consigam inspirar, dialogar e estimular seus subordinados terão mais chance de sucesso com sua equipe”, analisa Roberto Picino, diretor executivo da Michael Page. “Os gestores precisam entender que seu papel se tornou muito estratégico. A política do ‘tapinha nas costas’ não é suficiente para manter um time motivado”.

Os dados mostram ainda que os gestores abertos, que posicionam-se de igual para igual com sua equipe e investem no diálogo, e os dinâmicos, que levantam a produtividade e mantêm o ambiente estimulante, também estão em alta, com 40% e 27% das menções, respectivamente.

Amigos, políticos, protetores e cautelosos são pouco valorizados

Assim como o perfil cauteloso, o último colocado com 3% das menções, as figuras do chefe amigo, político ou protetor são preteridas no ambiente corporativo.

O líder amigo (aberto e que compartilha questões pessoais) foi apontado como ideal por apenas 5% dos participantes, mesmo percentual do chefe político (conciliador e que evita debates). O gestor protetor (que concentra em si mesmo a administração de crises e filtra a pressão para o time) foi o preferido por 4%.

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“O profissional hoje quer um gestor e líder que o oriente e faça a diferença na carreira dele. Busca alguém com ampla visão de negócios e que possa servir de modelo, seja uma real referência de aprendizado”, acrescenta Picino.

O Estudo de Remuneração 2017 da Michael Page contou com a participação de 3 mil profissionais do país todo. Destes, 90% afirmaram que administram uma equipe.

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